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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

FORMAÇÃO DA TERRA.

Para alcançar o nível de evolução no qual encontra o planeta hoje, foi preciso milhões de anos para que esse se configurasse e pudesse oferecer condições para o desenvolvimento da vida.
Segundo a classe de cientistas a Terra está datada de 4,5 a 5,0 bilhões de anos.

Ao longo de sua formação o planeta já possuiu diferentes características em consistência e principalmente em temperatura, houve períodos com temperaturas extremamente elevadas, e supostamente o planeta passou por processo de glaciação.

Em forma de retrospectiva, segue os principais eventos que marcaram a formação do planeta e de seus habitantes, os seres vivos.

1º evento: Formação da Terra há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, nesse período o planeta era extremamente quente equivalente a uma imensa bola de fogo, não abrigando nem uma forma de vida.

2º evento: Passados milhões de anos após a formação do planeta, a Terra entrou em um processo de resfriamento gradativo, essa alteração originou uma estreita camada de rocha em toda a Terra.

3º evento: Com as mudanças ocorridas na temperatura do planeta, que foi se resfriando, foi expelida do interior da Terra uma imensa quantidade de gases e vapor de água. Esse processo fez com que os gases formassem a atmosfera e o vapor de água favoreceu o surgimento das primeiras precipitações, um longo tempo de chuva ocasionou a formação dos oceanos primitivos, que possuíam cerca de 20 cm de profundidade.

4º evento: A formação dos oceanos foi fundamental para o surgimento da vida no planeta, pois a origem da vida veio dos seres aquáticos. Dessa forma surgiram primeiramente no plantae as bactérias e algas, além de microrganismos, isso há cerca de 3 bilhões e 500 milhões de anos.

5º evento: Essas primeiras formas de vida foram importantes para o surgimento de outros seres. Surgiram então, oriundos dos microrganismos, os invertebrados dentre eles medusas, trilobitas, caracóis e estrela-do-mar, além disso, desenvolveram plantas tais como as algas verdes, todos os seres vivos desse momento habitavam ambientes marinhos.

6º evento: Pouco tempo depois algumas espécies de plantas marinhas desenvolveram a capacidade de se adaptar fora do ambiente aquático migrando para áreas continentais, dando origem às primeiras plantas terrestres.

7º evento: Os animais terrestres tiveram sua origem a partir do momento que algumas espécies de peixes saíram da água dando origem aos anfíbios e posteriormente aos répteis. Houve um tempo no qual o planeta Terra ficou povoado por grandes répteis denominados de dinossauros, esse ficou caracterizado como o Período Jurássico. O período permiano deu origem às plantas com flores e os mamíferos. Os grandes répteis foram extintos há 70 milhões de anos.

8º evento: Há aproximadamente 65 milhões de anos teve início a formação das grandes cadeias de montanhas como o Himalaia e os Alpes. Os animais como os mamíferos e as aves proliferaram por todo o planeta, a atmosfera já possuía as mesmas características atuais.

9º evento: Há aproximadamente 4 milhões de anos surgiram os ancestrais dos seres humanos, o planeta a partir de então entrou em períodos de muito frio ocasionados pelo crescimento das geleiras, no entanto, há 11 mil anos as geleiras se fixaram nas zonas polares.


Por Eduardo de Freitas

Estrutura geológica da Terra

Estrutura geológica da Terra

Objetivo: esta lição tem como objetivo mostrar a evolução do planeta Terra, a escala do tempo que levou a sua formação, bem como a estrutura física do planeta.

Qual a origem da Terra?

Muitos cientistas e físicos ao longo do tempo tem formado teorias para explicar a origem da Terra. Os mais notáveis físicos são de acordo com uma teoria, que é a que se segue:

1. há cerca de 4,6 bilhões de anos, originou-se primeiro o sol através de uma densa nuvem de poeira e gás que se contraiu, formando não só o sol mas outros planetas.

2. com a radioatividade das rochas algumas partes da Terra se derreteu. O níquel e o ferro se fundiram formando o núcleo, enquanto na superfície ficou um oceano de rochas incandescentes.

3. a Terra primitiva sofreu um resfriamento, os vulcões entraram em erupção emitindo gases que formaram a atmosfera, por sua vez originando matéria orgânica e água.

4. há cerca de 3,5 bilhões de anos, grande parte da crosta terrestre já estava formada, mas bem diferente da atual.

Para a formação atual, continentes e ilhas, levou-se milhões de anos, pois por volta de 3,5 bilhões de anos atrás a Terra estava dividida em um só continente.




Escala geológica do tempo

Para se entender a estrutura da Terra é necessário também, o conhecimento do tempo geológico.

A escala geológica do Tempo está dividida em Eras, que se dividem em Períodos, e estes se dividem em Épocas.

A primeira Era é a chamada Pré-cambriana, que se divide em três períodos:

- Azóica: por volta de 4,5 bilhões de anos atrás, esse período é marcado pela não existência de vida, esse período durou bilhões de anos.

- Arqueozóica e Proterozóica: nesse período passaram a surgir os seres unicelulares e invertebrados (algas e bactérias). Formação das rochas magmáticas. Existência de dois continentes: Árqueo-ártico e Indo-afro-brasileiro.

A Era Paleozóica está dividida nos períodos: Permiano, Carbonífero, Devoniano, Siluriano, Ordoviciano e Cambriano.

Nestes períodos houve a existência de rochas sedimentares e metamórficas. Existência de cinco continentes: Indo, Afro, Brasileiro (Gondwana), Terra Canadense e Terra Siberiana. Surgiu os peixes e os primeiros répteis.

A próxima Era foi a Mesozóica, dividida pelos períodos Cretáceo, Jurássico e Triássico. Surgiram mamíferos e aves; répteis gigantescos (dinossauros); grandes florestas; e rochas sedimentares e vulcânicas.

Já na Era Cenozóica existem dois períodos, Quaternário e Terciário. Este último tem cinco épocas: Plioceno, Mioceno, Oligoceno, Eoceno e Paleoceno. Neste período houve o desenvolvimento dos mamíferos e fanerógamos. Os répteis gigantes foram extintos, formou-se as bacias sedimentares.

No período do Quaternário existem duas épocas: Holoceno e Pleistoceno. Houve neste período a glaciação no hemisfério norte; delineamento dos atuais continentes; formação das bacias sedimentares recentes; aparecimento do homem.

Estrutura da Terra

A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham dispostos em camadas concêntricas.

De dentro para fora, as camadas da estrutura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa.

Estrutura interna

A estrutura interior da Terra é formado por três camadas principais:

- camada externa (crosta terrestre)
- manto ( ou camada intermediária)
- o núcleo






















Núcleo

Parte mais interna do planeta. Pode ser dividido em núcleo externo e interno.

O núcleo externo, comporta-se como liquido apesar de sua composição metálica, admiti-se que seus componentes estão em estado de fusão. Estende-se de 2.900 km até 5.100 km.

O núcleo interno vai desde 5.100 km até o centro da Terra.

O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel.

A temperatura atinge a 4.000/5.000 C.

Manto

Trata-se de uma camada intermediária situada acima do núcleo. Tem uma espessura aproximada de 2.900 km, sua composição é de rochas ultrabásicas. Boa parte dos fenômenos que afetam a crosta terrestre tem origem na parte superior do manto.

* Magma é uma matéria em estado de fusão (pastoso), que constitui boa parte do núcleo e do manto.

Crosta terrestre

Representa apenas 1% da massa do planeta. Sua origem ocorreu a partir do resfriamento do magma; sendo portanto, a camada superficial.

Podemos dividir a crosta terrestre(litosfera) em três camadas diferentes:

- camada sedimentar superficial: constituída por rochas sedimentares que, em certos lugares pode atingir vários metros de espessura, já em outros desaparece.

- camada granítica intermediária: é constituída por rochas cuja composição é semelhante ao granito. Essa camada também é chamada de Sial.

- camada basáltica inferior: é bastante semelhante ao basalto. É também chamada de Sima.

Estrutura externa

É formada por: litosfera, hidrosfera e atmosfera.

Litosfera

A litosfera ou crosta terrestre, a parte consolidada da Terra, é formada por rochas e minerais. É todo estrato e substrato rochoso, que constitui o relevo submarino e os continentes e ilhas.

Hidrosfera

A hidrosfera é formada pelas águas oceânicas e águas continentais, incluindo os lençóis subterrâneos e o vapor aquoso da atmosfera.

Atmosfera

A atmosfera é a camada de ar ou envoltório gasoso que cobre a Terra.

Agentes estruturais

As modificações que ocorrem no relevo terrestre tem origem na ação de poderosas forças que podem vir do interior, como da própria superfície do planeta. Essas forças são chamadas de agentes do relevo.

Os agentes do relevo podem ser, dependendo da origem:

- internos ou estruturais, pois modificam a superfície alterando a sua estrutura.

Estes agem esporadicamente, mas com grande intensidade. São causados pelos movimentos da tectônica de placas.

- externos ou esculturais, pois modificam a superfície sem alterar a sua estrutura. Estes são de menor intensidade, mas atuam com mais freqüência.

Falaremos um pouco sobre os agentes estruturais.

Tectônica de placas

A palavra tectônica vem do radical grego tektoniké, que significa arte de construir. Um nome bem apropriado, pois essa teoria tem por objetivo demonstrar que a crosta terrestre se movimenta sobre o magma. Atualmente a crosta terrestre está dividida em doze placas tectônicas. Essas placas acabaram por se “chocar” em certos pontos, fazendo alterações no relevo ao longo de milhares de anos.

Tectonismo pode ser dito como os movimentos longos e prolongados da crosta terrestre, em virtude dos movimentos das placas tectônicas.


Cadeias montanhosas de margem
Ocorrem quando se verifica a colisão de placas com predominância de esforços compressivos nos bordos das margens. de acordo com os vários tipos de margem a forma como se verifica a colisão existem:
- as cadeias de subducção
- as cadeias de obducção
- as cadeias de colisão

Durante várias décadas foram aceites várias teorias explicativas da dinâmica da Terra. O neptunismo defendia que a superficie da Terra resultou de um recuo gradual das aguas, os defensores do catastrofismo acreditam que o nosso planeta foi sujeito a grandes catástrofes, como inundações, vulcanismo...mais tarde surge o uniformitarismo, em que "o passado é a chave do presente", os fenómenos que ocorrem actualmente são idênticos aos que ocorreram anteriormente, e ainda o permanentismo, o seu impulsionador acreditava que os continentes e os oceanos permaneciam inalterados desde a sua formação.







Paleomagnetismo e expansao dos fundos oceânicos
A Terra, tal como a maior parte dos planetas do sistema solar, possui um campo magnético natural. Este campo magnético é responsável pela orientação da agulha magnetizada de uma bússola. O campo magnético terrestre pode ser comparado a um dipolo geocêntrico, estando as linhas de força originadas por este campo magnético distribuídas no espaço como se um íman estivesse situado no centro da Terra, cujo Pólo Sul estaria localizado no hemisfério norte.
As linhas de força originadas pela acção de um campo magnético podem ser observadas quando se coloca limalha de ferro sobre uma cartolina que esteja sobre um íman. Quando deslocamos a cartolina com a limalha de ferro sobre o íman, verificamos que cada partícula constituinte da limalha de ferro se orienta segundo as linhas de força do campo magnético actuante.


Movimentos verticais da litosfera - Equilíbrio isostático
A primeira chave para explicar esses movimentos verticais surgiu em 1735, quando Pierre Bouguer, o líder da expedição de estudos de gravimetria dos Andes, verificou que um peso de chumbo não sofria o desvio esperado considerando a atração da massa da cadeia montanhosa. Esse mesmo fenómeno foi observado em outras cadeias de montanhas, verificando-se em alguns lugares que o peso de chumbo era defletido na direção oposta a das cadeias de montanhas. A explicação para essas “anomalias gravitacionais” seria explicado mais de um século depois pela Teoria da Isostasia.

Movimentos horizontais da litosfera
Os movimentos horizontais da litosfera causa a formaçao de grndes estruturas geológicas como:
- as dorsais oceânicas
- os arcos insulares intra-oceânicos
- os riftes continentais
- as bacias sedimentares
- as cadeias montanhosas

Arcos-insulares
Conjunto de alinhamentos de ilhas vulcânicas que se encontram associadas a uma fossa submarina paralela ao alinhamento das ilhas, onde ocorrem fenómenos sismicos e vulcânicos.


Riftes continentais
Processo que permite compensar a destruição da litosfera que ocorre nas zonas de subducção. Ocorre um estiramento da crusta continental, esta fragmenta-se em porções separadas por falhas normais (o tecto desce em relação ao muro), verificando-se o abatimento dos blocos correspondentes.
















Bacias sedimentares
Uma bacia sedimentar corresponde a uma depressão topográfica normalmente de origem tectónica, preenchidas por depósitos constituidos na sua maioria por rochas sedimentares, ocupando áres vastas da crusta terretre.

Cadeias montanhosas
Sempre que o processo de convergência de placas não é equilibrado por um processo de subducção total , ocorrem esforços compressivos levando à ocorrência de processos de deformação, se esta deformação for contínua origina uma cadeia de montanhas.
















Cadeias de subducção
Ocorrem em situações em que a placa oceânica subducta em relação à placa continental. Em profundidade dá-se a formação de magma que ascende à superficie formando uma adei montanhosa como é o caso do Andes Peruanos.




























Cadeias de obducção
Ocorre quando a placa oceânica é menos densa que a continental e esta sofre cavalgamento. É uma situação inversa da subducção. Um exemplo deste fenómeno é omã (Peninsula arábica).


Cadeias de colisão
Ocorrem quando se dá uma aproximação e posterior colisão de duas placas continentais. Este processo divide-se em dois estádis principais:
- desaparecimento do domínio oceânico
- colisão entre as duas margens continentais
Um exemplo deste fenómeno é a cordilheiras dos Himalaias.











































"Relógios" sedimentologicos
A litostratigrafia é uma subdisciplina da estratigrafia que tem por finalidade a descrição e organização sistemática das rochas da crusta terrestre.

























Princípios estratigráficos fundamentais
-Princípio da sobreposição (qualquer camada rochosa é mais recente que o seu muro)
-Princípio da horizontalidade (os estratos encontram-se na horizontal separados pó juntas paralelas)
-Princípio da intersecção (qualquer rocha intersectada é mais antiga que a intersecção)
-Princípio da inclusão (qualquer inclusão é mais antiga que a rocha que a contém)
-Princípio da continuidade lateral(qualquer estrato tem a mesma idade independente da sua distribuição horizontal)
-Princípio da identidade paleontológica (estratos com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade)





Tabela cronostratigráfica
A estratigrafia procura estabelecer o ordenamento temporal dos acontecimentos geológicos ocorridos numa região e relacioná-los com outros identificados noutras regiões. Deste modo, é fundamental introduzir no registo estratigráfico a dimensão do tempo. O ordenamento das rochas no tempo é objecto de estudo de um ramo da estratigráfia denominado cronostratigráfia.




,






























TECTÔNICA DE PLACAS

Tectônica de placas (do grego τεκτονικός relativo à construção) é uma teoria da geologia, desenvolvida para explicar o fenômeno da deriva continental, sendo a teoria atualmente com maior aceitação entre os cientistas que trabalham nesta área. Na teoria da tectônica de placas a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido super-aquecido e extremamente viscoso, mas em resposta a forças repentinas, como os terremotos, comporta-se como um sólido rígido.

A teoria da tectônica de placas surgiu a partir da observação de dois fenômenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início do século XX e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960. A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60 e desde então tem sido universalmente aceite pelos cientistas, tendo revolucionado as Ciências da Terra (comparável no seu alcance com o desenvolvimento da tabela periódica na Química, a descoberta do código genético na Biologia ou à mecânica quântica na Física).
Princípios chave
A divisão do interior da Terra em litosfera e astenosfera baseia-se nas suas diferenças mecânicas. A litosfera é mais fria e rígida, enquanto que a astenosfera é mais quente e mecanicamente mais fraca. Esta divisão não deve ser confundida com a subdivisão química da Terra, do interior para a superfície, em: núcleo, manto e crosta.

Placas tectônicas
O princípio chave da tectônica de placas é a existência de uma litosfera constituída por placas tectônicas separadas e distintas, que flutuam sobre a astenosfera. A relativa fluidez da astenosfera permite que as placas tectônicas se movimentem em diferentes direções.
Abaixo listam-se as principais placas tectônicas, existindo ainda várias numerosas placas menores.






















• Placa Africana
• Placa da Antártida
• Placa Euro-asiática
• Placa Norte-americana
• Placa Sul-americana
• Placa do Pacífico
• Placa Australiana

As placas contactam umas com as outras ao longo dos limites de placa, estando estes comumente associados a eventos geológicos como terremotos e a criação de elementos topográficos como cadeias montanhosas, vulcões e fossas oceânicas. A maioria dos vulcões ativos do mundo situa-se ao longo dos limites de placas, sendo a zona do Círculo de Fogo do Pacífico a mais conhecida e ativa. Estes limites são apresentados em detalhe mais adiante.
As placas tectônicas podem incluir crosta continental ou crosta oceânica, sendo que, tipicamente, uma placa contém os dois tipos. Por exemplo, a placa Africana inclui o continente africano e parte dos fundos marinhos do Atlântico e do Índico. A parte das placas tectônicas que é comum a todas elas, é a camada sólida superior do manto que se situa sob as crostas continental e oceânica, constituindo conjuntamente com a crosta a litosfera.
A distinção entre crosta continental e crosta oceânica baseia-se na diferença de densidades dos materiais que constituem cada uma delas; a crosta oceânica é mais densa devido às diferentes proporções dos elementos constituintes, em particular do silício. A crosta oceânica é mais pobre em sílica e mais rica em minerais maciços (geralmente mais densos), enquanto que a crosta continental apresenta maior percentagem de minerais fílmicos (em geral menos densos).
Como conseqüência, a crosta oceânica está geralmente abaixo do nível do mar (como, por exemplo, a maior parte da placa do Pacífico), enquanto que a crosta continental se situa acima daquele nível.

Tipos de limites de placas
São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenômenos de superfície:
• Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efetue para a direita ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha.

• Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.

• Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens ativas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).
Há limites de placas cuja situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas se encontram, ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores
Limites transformantes ou conservativos:
O movimento lateral esquerdo ou direito entre duas placas ao longo de uma falha transformante pode produzir efeitos facilmente observáveis à superfície. Devido à fricção, as placas não podem pura e simplesmente deslizar uma pela outra. Em vez disso, a tensão acumula-se em ambas placas e quando atinge um nível tal, em qualquer um dos lados da falha, que excede a força de atrito entre as placas, a energia potencial acumulada é libertada sob a forma de movimento ao longo da falha. As quantidades maciças de energia libertadas neste processo são causa de terremotos, um fenômeno comum ao longo de limites transformantes.
Um bom exemplo deste tipo de limite de placas é o complexo da falha de Santo André, localizado na costa oeste da América do Norte o qual faz parte de um complexo sistema de falhas desta região. Neste local, as placas do Pacífico e norte-americana movem-se relativamente uma à outra, com a placa do Pacífico a mover-se na direção noroeste relativamente à América do Norte. Dentro de aproximadamente 50 milhões de anos, a parte da Califórnia situada a oeste da falha será uma ilha, próxima do Alasca.
Deve salientar-se que a verdadeira direção de movimento das placas que se encontram numa falha transformante como a de Santo André, muitas vezes não coincide com o seu movimento relativo na zona de falha. Por exemplo, segundo os dados obtidos a partir de medições efetuadas por GPS, a placa norte-americana move-se para sudoeste quase perpendicularmente à placa do Pacífico enquanto esta se move mais em direção a oeste relativamente ao movimento para noroeste ao longo da falha de Santo André . As forças compressivas resultantes são dissipadas por soerguimentos na maior zona de falha. Os dobramentos presentes nesta zona, bem como a própria falha de Santo André no sul da Califórnia, são o provavelmente resultado de estiramento crostal na região da Grande Bacia, sobreposto ao movimento global da placa norte-americana. Alguns geólogos especulam sobre o possível desenvolvimento de um rift na Grande Bacia, uma vez que a crosta nesta zona está a adelgaçar-se de forma mensurável.
Limites divergentes ou construtivos:
Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra sendo o espaço produzido por este afastamento preenchido com novo material crostal, de origem magmática. A origem de novos limites divergentes é por alguns associada com os chamados pontos quentes. Nestes locais, células de convecção de grandes dimensões transportam grandes quantidades de material astenosférico quente até próximo da superfície e pensa-se que a sua energia cinética poderá ser suficiente para produzir a fraturação da litosfera. O ponto quente que terá dado início à formação da dorsal meso-atlântica situa-se atualmente sob a Islândia; esta dorsal encontra-se em expansão à velocidade de vários centímetros por século.
Na litosfera oceânica, os limites divergentes são típicos da dorsal oceânica, incluindo a dorsal meso-atlântica e a dorsal do Pacífico oriental; na litosfera continental estão tipificados pelas zonas de vale de rift como o Grande Vale do Rift da África Oriental. Os limites divergentes podem criar zonas de falhamento maciço no sistema de dorsais oceânicas. A velocidade de expansão nestas zonas geralmente não é uniforme; em zonas em que blocos adjacentes da dorsal se deslocam com velocidades diferentes, ocorrem grandes falhas transformantes. Estas zonas de fratura, muitas delas designadas por um nome próprio, são uma das principais origens dos terremotos submarinos. Um mapa do fundo oceânico mostra um estranho padrão de estruturas constituídas de blocos separadas por estruturas lineares perpendiculares ao eixo da dorsal. Se olharmos para o fundo oceânico entre estas zonas de fratura como se de uma banda transportadora se tratasse, a qual afasta a crista de cada um dos lados do rift da zona média em expansão, este processo torna-se mais evidente. As cristas dispostas paralelamente ao eixo de rift encontram-se situadas a maior profundidade e mais afastadas do eixo, quanto mais antigas forem (devido em parte à contração térmica e à subsidência).
Foi nas dorsais oceânicas que se encontrou uma das evidências chave que forçou a aceitação da hipótese de expansão dos fundos oceânicos. Levantamentos aeromagnéticos (medições do campo magnético terrestre a partir de um avião), mostraram um estranho padrão de inversões magnéticas em ambos lados das cristas e simétricas em relação aos eixos destas. O padrão era demasiado regular para ser apenas uma coincidência, uma vez que as faixas de cada um dos lados das dorsais tinham larguras idênticas. Havia cientistas que tinham estudado as inversões dos pólos magnéticos na Terra e fez-se então a ligação entre os dois problemas. A alternância de polaridades naquelas faixas tinha correspondência direta com as inversões dos pólos magnéticos da Terra. Isto seria confirmado através da datação de rochas provenientes de cada uma das faixas. Estas faixas fornecem assim um mapa espaço-temporal da velocidade de expansão e das inversões dos pólos magnéticos.
Há pelo menos uma placa que não está associada a qualquer limite divergente, a placa das Caraíbas. Julga-se que terá tido origem numa crista sob o Oceano Pacífico, entretanto desaparecida, e mantém-se ainda assim em movimento, segundo medições feitas com GPS. A complexidade tectônica desta região continua a ser objeto de estudo.
Limites convergentes ou destrutivos:
A natureza de um limite convergente depende do tipo de litosfera que constitui as placas em presença. Quando a colisão ocorre entre uma densa placa oceânica e uma placa continental de menor densidade, geralmente a placa oceânica mergulha sob a placa continental, formando uma zona de subducção. À superfície, a expressão topográfica deste tipo de colisão é muitas vezes uma fossa, no lado oceânico e uma cadeia montanhosa do lado continental. Um exemplo deste tipo de colisão entre placas é a área ao longo da costa ocidental da América do Sul onde a placa de Nazca, oceânica, mergulha sob a placa Sul-americana, continental. À medida que a placa subductada mergulha no manto, a sua temperatura aumenta provocando a libertação dos compostos voláteis presentes (sobretudo vapor de água). À medida que esta água atravessa o manto da placa sobrejacente, a temperatura de fusão desta baixa, resultando na formação de magma com grande quantidade de gases dissolvidos. Este magma pode chegar à superfície na forma de erupções vulcânicas, formando longas cadeias de vulcões para lá da plataforma continental e paralelamente a ela. A cadeia montanhosa dos Andes apresenta vulcões deste tipo em grande número. Na América do Norte, a cadeia de montanhas de Cascade, que se estende para norte a partir da Sierra Nevada na Califórnia, é também deste tipo. Este tipo de vulcões caracteriza-se por apresentar alternância de períodos de dormência com erupções pontuais que se iniciam com a expulsão explosiva de gases e partículas finas de cinzas vulcânicas vítreas, seguida de uma fase de reconstrução com magma quente. A totalidade do limite da placa do Pacífico apresenta-se cercada por longas cadeias de vulcões, conhecidos coletivamente como Círculo de Fogo do Pacífico.
Onde a colisão se dá entre duas placas continentais, ou elas se fragmentam e se comprimem mutuamente ou uma mergulha sob a outra ou (potencialmente) sobrepõe-se à outra. O efeito mais dramático deste tipo de limite pode ser visto na margem norte da placa Indiana. Parte desta placa está a ser empurrada por baixo da placa Euro-asiática, provocando o levantamento desta última, tendo já dado origem à formação dos Himalaia e do planalto do Tibet. Causou ainda a deformação de partes do continente asiático a este e oeste da zona de colisão.
Quando há convergência de duas placa de crosta oceânica, tipicamente ocorre a formação de um arco insular, à medida que uma placa mergulha sob a outra. O arco é formado a partir de vulcões que eruptam através da placa sobrejacente à medida que se dá a fusão da placa mergulhante. A forma de arco aparece devido à esfericidade da superfície terrestre. Ocorre ainda a formação de uma profunda fossa submarina em frente a estes arcos, na zona em que o bloco descendente se inclina para baixo. Bons exemplos deste tipo de convergência de placas são as ilhas do Japão e as Ilhas Aleutas, no Alasca.
Causas do movimento das placas:
Conforme foi referido acima, as placas movem-se graças à fraqueza relativa da astenosfera. Pensa-se que a fonte da energia necessária para produzir este movimento seja a dissipação de calor a partir do manto. Imagens tridimensionais do interior da Terra (tomografia sísmica), mostram a ocorrência de fenômenos de convecção no manto. A forma como estes fenômenos de convecção estão relacionados com o movimento das placas é assunto de estudos em curso bem como de discussão. De alguma forma, esta energia tem de ser transferida para a litosfera de forma a que as placas se movam. Há essencialmente duas forças que o podem conseguir: o atrito e a gravidade.

Atrito:
Atrito do manto: As correntes de convecção do manto são transmitidas através da astenosfera; o movimento é provocado pelo atrito entre a astenosfera e a listosfera.
Sucção nas Fossas: correntes de convecção locais exercem sobre as placas uma força de arrasto friccional, dirigida para baixo, em zonas de subducção nas fossas oceânicas.

AVALIAÇÃO 2ª SÉRIE A EM 2011

NOME.....................................................................................Nº.........2ª A EM.
PROVA BIMESTRAL/SETEMBRO 2011
POPULAÇÃO
01. Explique os indicadores demográficos abaixo:
(A) Crescimento Vegetativo: (B) Expectativa de Vida:
(C) Taxa de Mortalidade: (D) Taxa de Mortalidade Infantil:
(E) Taxa de Natalidade:
02. Os dados da tabela mostram uma tendência de diminuição, no Brasil, do número de filhos por mulher.
Evolução das taxas de fecundidade IBGE Contagem da População de 1996.
Época Número de filhos por mulher

Século XX 7
1960 6,2
1980 4,01
1991 2,9
1996 2,32

Dentre as alternativas, a que melhor explica essa tendência é:
a) Eficiência da política demográfica oficial por meio de campanhas publicitárias.
b) Introdução de legislações específicas que desestimulam casamentos precoces.
c) Mudança na legislação que normatiza as relações de trabalho, suspendendo incentivos para trabalhadores com mais de dois filhos.
d) Aumento significativo de esterilidade decorrente de fatores ambientais.
e) Maior esclarecimento da população e maior participação feminina no mercado de trabalho.
03. Observe a tabela a seguir e responda:
 Crescimento demográfico nos Continentes (%)
Continente 1970-1975 1980-85 1990-95 2000-2005 2010-2015
África 2,56 2,86 2,81 2,56 2,37
Ásia 2,27 1,89 1,64 1,38 1,15
Europa 0,80 0,38 0,15 0,00 0,06
América Latina 2,44 2,11 1,84 1,50 1,20
América Norte 1,10 0,93 1,05 0,81 0,78
Oceania 2,09 1,50 1,54 1,31 1,18
I- As taxas de crescimento demográfico da América do Norte são superiores às da Europa.
II-A África é o único continente que mantém um ritmo acelerado no aumento da taxa de crescimento demográfico.
III- Comparando a variação da taxa de crescimento demográfico entre a África e a América Latina, observa-se que na África a sua diminuição é mais lenta.
IV-O continente Americano, como um todo, tem acompanhado continuamente o crescimento demográfico, aumentando seus índices em todas as décadas.
Pela análise da tabela, conclui-se que estão CORRETAS somente as afirmativas:
A) I e II B) I e III C) I, II e III D) II e IV E) III e IV


04. Assinale a opção CORRETA em relação às mudanças nas pirâmides etárias do Brasil:







( a ) O aumento significativo, na faixa de 15-19 anos, nesse período, foi decorrente da diminuição da mortalidade infantil deste período.
( b ) A diminuição significativa na base da pirâmide, deve-se a diminuição da expectativa de vida.
( c ) A base mais estreita da pirâmide de 2000, quando comparada com a de 1960, indica uma redução na taxa de natalidade.
( d ) O alargamento do topo da pirâmide de 2000 indica um decréscimo da expectativa de vida da população brasileira.

05. A pirâmide etária é um gráfico que expressa o número de habitantes de um país, estado, região ou município e sua distribuição por sexo e idade.
Observe as pirâmides etárias abaixo. Com base nas pirâmides etárias brasileiras, analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo.






( ) A pirâmide etária de 1980 evidencia elevadas taxas de natalidade, fecundidade e mortalidade, baixa expectativa de vida e elevado crescimento populacional.
( ) A pirâmide etária de 2000 demonstra a diminuição das taxas de natalidade e de fecundidade, além do aumento da expectativa de vida e da diminuição do crescimento
populacional.
( ) A diminuição do número de jovens, indicada pela pirâmide de 2000, deve-se ao aumento da mortalidade infantil.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – F – F b) F – V – V c) F – F – V d) V – V – F e) V – V – V

Sobre as Teorias de crescimento da população Mundial responda corretamente as questões a seguir:

06. Qual do slogans a seguir poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos reformista
a) “Controle populacional já, ou o país não resistirá.”
b) “Com saúde e educação, o planejamento familiar virá por opção!”
c) “População controlada, país rico.”
d) “Basta mais gente, que o país vai pra frente”
e) “População menor, educação melhor”.

07. Teoria que analisou o crescimento da população em comparação a produção de alimentos de sua época. Assim a população cresceria em progressão geométrica e a produção de alimentos numa progressão aritimética.
(A). Teoria de Malthus
(B). Teoria Neomalthusiana
(C). Teoria Reformista

08. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista neomalthusiano?
a) “Controle populacional – nosso passaporte para o desenvolvimento.”
b) “Sem reformas sociais o país se reproduz e não produz.”
c) “População abundante, país forte.”
d) “O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos.”
e) “Justiça social, sinônimo de desenvolvimento.”

09. Os países ricos, em função de sua renda mais elevada e conseqüente nível de consumo, são responsáveis por mais de metade do aumento da utilização de recursos naturais. A população dos países mais pobres do mundo paga, proporcionalmente, o preço mais elevado pela poluição e degradação das terras, das florestas, dos rios e dos oceanos, que constituem o seu sustento. Uma criança que nascer hoje em Nova Iorque, Paris ou Londres, vai consumir, gastar e poluir mais durante a sua vida do que 50 crianças em um país “subdesenvolvido”. (Relatório do desenvolvimento humano Brasília PNUD.1998 – adaptado)
Baseando-se nos princípios explicativos das teorias demográficas, o texto acima:
a) Concorda com a teoria Reformista, que atribui ao excesso populacional a causa da miséria no mundo, constituindo uma ameaça aos recursos naturais necessários à sobrevivência humana.
b) Comprova a teoria Neomalthusiana, que defende a necessidade de controlar a natalidade nos países pobres, para que eles possam atingir os níveis de desenvolvimento e consumo dos países ricos.
c) Nega a teoria Malthusiana, que defende a elevação de padrão devida e de consumo nos países pobres, entendendo a fecundidade como uma variável independente a ser controlada.

10. Teoria que tentava explicar o atraso dos países subdesenvolvidos, segundo esta o elevado crescimento populacional aumentaria a pobreza e levaria este país à miséria.
(A). Teoria de Malthus
(B). Teoria Neomalthusiana
(C). Teoria Reformista

11. Eles fazem parte de uma corrente que defende Teorias Marxistas Demográficas e consideram a própria miséria como responsável pelo acelerado crescimento da população. Por isso, defendem propostas socioeconômicas onde seja possível a elevação do padrão e da qualidade do nível de vida. Estes teóricos são:
a) Os Antinatalistas.
b) Os Reformistas.
c) Os Malthusianos.
d) Os Neomalthusianos.
e) Os Alarmistas.

12. As teorias demográficas têm procurado explicar a relação existente entre crescimento populacional e desenvolvimento econômico.
Segundo a teoria Reformista:
a) a política de controle da natalidade deve ser efetivada pelo Estado, no sentido de impedir o rápido crescimento demográfico e o surgimento de áreas superpovoadas com altos índices de pobreza, como os que ocorrem na Índia.
b) o subdesenvolvimento econômico é resultante do acelerado crescimento demográfico, sendo necessárias políticas rígidas de controle familiar, como as que vêm sendo adotadas na China.
c) o rápido crescimento demográfico trará conseqüências graves sobre ecossistemas tropicais e equatoriais, sendo necessário o controle da natalidade como forma de garantir a preservação do patrimônio ambiental.
d) a miséria é responsável pelo crescimento da população, sendo necessárias mudanças socioeconômicas que permitam a distribuição de renda e o acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho.

13. Em 1990, as maiores taxas de crescimento natural da população ocorriam no oeste e leste da África (3,0 %) e na América Latina (21 %). De acordo com a tendência geral apresentada pelos diversos países, é verdadeiro afirmar que:
a) as taxas de crescimento natural da população independem do nível de desenvolvimento econômico do país.
b) quanto maior o nível de desenvolvimento de um país, maior é a taxa de crescimento natural de uma população.
c) quanto maior o nível de desenvolvimento de um país mais elevada é a taxa de natalidade de sua população.
d) a taxa de crescimento natural da população tende a diminuir com o desenvolvimento econômico.
e) quanto maior o nível de desenvolvimento de um país, maior a tendência de aumento de número de filhos por família.

Responder as questões com base no texto:
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
(...) O Homo Sapiens surgiu há 100 mil anos. Há 10 mil anos, o Homo Sapiens já se espalhara pelos cinco continentes, e seus múltiplos contingentes somavam, no mundo, segundo supõem alguns cientistas, cerda de 5 milhões de indivíduos. (...) No tempo de Cristo, a vida média do ser humano seria da ordem de 27 anos, assim permanecendo até ao redor do ano 1000. Passaram-se alguns séculos, chegou-se ao ano 1750 e a população do mundo alcançou cerda de 800 milhões de indivíduos. Ao se iniciar a Era Industrial (1800 a 2000) calcula-se que havia cerda de 1 bilhão de seres humanos habitando a Terra. A ciência e a tecnologia avançaram, a medicina se aperfeiçoou. Descobriram-se a vacinação e a assepsia, a oferta de alimentos cresceu, a vida média do ser humano beirava talvez os 40 anos por volta do ano 1800.
A população da Terra cresceu e em 1930 alcançou o segundo bilhão de pessoas. A partir de então se descobriram os antibióticos, sintetizaram-se as vitaminas, aperfeiçoaram-se a prevenção e o tratamento das moléstias. Elevou-se a produção de alimentos e as safras puderam ser armazenadas e transportadas em grandes volumes e a grandes distâncias, regularizando-se a sua distribuição. Neste final de século XX, somos mais de 6 bilhões de seres humanos, vivendo à custa de recursos minerais limitados, de plantações e pastagens feitas em terrenos antes ocupados por florestas e animais silvestres, necessitando de grande quantidade de água potável, poluindo os rios e oceanos com um volume de fezes que chega diariamente a 6 milhões de toneladas. (...)
(SANTOS, Rubens R. dos. Uma visão do futuro – avaliação do que é relevante na passagem do milênio. São Paulo: Nobel, 1999. p. 148-149)
14. Qual a provável relação existente entre a Era Industrial e o crescimento populacional?

15. Segundo o autor, que razões explicam o grande crescimento populacional no século XX?






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AVALIAÇÃO 6ª SERIE 2011

Nome____________________________________________________________6ª Série _____ Nº___
01. Leia o trecho da música Paisagem da janela, de Beto Guedes, e responda ao que se pede:
Da janela lateral do quarto de dormir ;Vejo uma igreja um sinal de glória ; Vejo um muro branco e no voo um pássaro ; Vejo uma grade e um velho sinal. ; Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas ;Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava deste temporal...

De acordo com o trecho da música, assinale a alternativa que contém apenas elementos culturais.
a) “...no voo um pássaro...”
b) “...Vejo uma igreja um sinal de glória ;;
c) “...de coisas naturais...”
d) “...Quando eu falava dessas cores mórbidas...”

02. Assinale a opção INCORRETA sobre os termos Técnica e Tecnologia:
a) O nível de transformação da natureza varia conforme o nível tecnológico de cada sociedade humana.
b) Toda tecnologia é uma técnica, mas nem toda técnica é uma tecnologia.
c) Qualquer objeto ou instrumento que o homem inventa e utiliza para ampliar o seu domínio sobre a natureza é uma técnica.
d) Toda técnica antiga, resultante da aplicação de conhecimento primitivo e arcaico é tecnologia...

03. A divisão ou a delimitação de espaços pelo homem pode utilizar elementos naturais ou artificiais (construídos ou definidos pelo homem). A escolha depende da intencionalidade e/ou das condições materiais dos agentes políticos.
Assinale a alternativa que contém apenas fronteiras naturais utilizadas pelo homem para delimitar um território.
a) Avenida, lago e cadeia de montanha
b) Rodovia, praça e rio
c) Rio, lago e cadeia de montanha ..
d) Muro, rua, lago

04. O espaço geográfico, construído pela ação humana, forma diversas paisagens no mundo. Os espaços geográficos podem ser complexos ou simples. Essa diferenciação ocorre devido:
a) ao nível tecnológico de cada sociedade humana..
b) ao número de habitantes de uma sociedade humana.
c) ao número de adultos de uma sociedade humana.
d) à área ocupada por uma sociedade humana.

05. Assinale a opção INCORRETA sobre os termos Técnica e Tecnologia:
a) Toda tecnologia é uma técnica, mas nem toda técnica é uma tecnologia.
b) Toda técnica antiga, resultante da aplicação de conhecimento primitivo e arcaico é tecnologia. .
c) Qualquer objeto ou instrumento que o homem inventa e utiliza para ampliar o seu domínio sobre a natureza é uma técnica.
d) O nível de transformação da natureza varia conforme o nível tecnológico de cada sociedade humana.

06. A divisão ou a delimitação de espaços pelo homem pode utilizar elementos naturais ou artificiais (construídos ou definidos pelo homem). A escolha depende da intencionalidade e/ou das condições materiais dos agentes políticos.
Assinale a alternativa que contém apenas fronteiras naturais utilizadas pelo homem para delimitar um território.9
a) Avenida, lago e cadeia de montanha
b) Muro, rua, lago
c) Rio, lago e cadeia de montanha..
d) Rodovia, praça e rio


7. Em relação as fronteiras do território brasileiro assinale a opção CORRETA:
a) O Brasil faz fronteira com todos os países da América do Sul.
b) O oceano pacífico banha o litoral ocidental (oeste) brasileiro.
c) Ao norte o Brasil faz fronteira com o Uruguai.
d) O Brasil não faz fronteira com Equador e Chile.
8. Leia o trecho da música Paisagem da janela, de Beto Guedes, e responda ao que se pede:
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja um sinal de glória
Vejo um muro branco e no voo um pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal.
Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava deste temporal...

De acordo com o trecho da música, assinale a alternativa que contém apenas elementos culturais.
a) “...de coisas naturais...”
b) “...no voo um pássaro...”
c) “...Quando eu falava deste temporal...”
d) “...Vejo uma igreja um sinal de glória...”

9. Assinale a opção CORRETA em relação a posição do Brasil nos hemisférios terrestres:
a) A linha do Equador divide a Terra em hemisfério Ocidental e hemisfério Oriental.
b) O meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisfério Setentrional e hemisfério Meridional.
c) O meridiano de Greenwich passa pelo Brasil e divide suas terras em 7% no hemisfério leste (nascente) e 93% no hemisfério oeste (poente).
d) O Brasil possui terras em três hemisférios: norte (boreal), sul (austral) e oeste (poente).

10. Assinale a opção INCORRETA sobre os termos Técnica e Tecnologia:
a) O nível de transformação da natureza varia conforme o nível tecnológico de cada sociedade humana.
b) Qualquer objeto ou instrumento que o homem inventa e utiliza para ampliar o seu domínio sobre a natureza é uma técnica.
c) Toda técnica avançada, resultante da aplicação da ciência moderna, é técnica.
d) Toda tecnologia é uma técnica, mas nem toda técnica é uma tecnologia.


11. Assinale a opção CORRETA em relação a posição do Brasil nos hemisférios terrestres:
a) A linha do Equador divide a Terra em hemisfério Ocidental e hemisfério Oriental.
b) O meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisfério Setentrional e hemisfério Meridional.
c) O meridiano de Greenwich passa pelo Brasil e divide suas terras em 7% no hemisfério leste (nascente) e 93% no hemisfério oeste (poente).
d) O Brasil possui terras em três hemisférios: norte (boreal), sul (austral) e oeste (poente).


12. Em relação as características do território brasileiro, assinale a opção INCORRETA:
a) O Brasil é um país com grande extensão territorial.
b) O Brasil é considerado um ‘país-continente’.
c) O Brasil está entre os cinco maiores países do mundo em área.
d) O Brasil possui 8,5 bilhões de km2, e é um dos países maiores do mundo.

1. Assinale a opção INCORRETA em relação a posição do Brasil nos hemisférios terrestres:
a) O meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisfério Ocidental e hemisfério Oriental.
b) A linha do Equador divide a Terra em hemisfério Setentrional e hemisfério Meridional.
c) A linha do Equador passa pelo Brasil e divide suas terras em 7% no hemisfério norte (austral) e 93% no hemisfério sul (boreal).
d) O Brasil possui terras em três hemisférios: norte (boreal), sul (austral) e oeste (poente).

13. Em relação as fronteiras do território brasileiro assinale a opção CORRETA:
a) O Brasil faz fronteira com todos os países da América do Sul.
b) O oceano pacífico banha o litoral ocidental (oeste) brasileiro.
c) Ao norte o Brasil faz fronteira com o Uruguai.
d) O Brasil não faz fronteira com Equador e Chile.

14. Assinale a frase CORRETA em relação às duas características principais que o Brasil possui no seu território:
(A). Grandiosidade e Igualdade.
(B). Insignificante e Contrastes.
(C). Grandiosidade e Diversidade.
(D). Pequeno Território e Diferenças sociais e naturais.
(E). Vasto Território e nenhuma riqueza.

15. Qual o objeto de estudo da Geografia?
(A). Interpretação de Mapas.
(B). Estudo do Espaço Geográfico.
(C). Descrição dos Lugares.
(D). Observação da Paisagem.
(E). Saber todos os nomes de países e capitais.

15. Assinale a frase CORRETA em relação às duas características principais que o Brasil possui no seu território:
(A). Grandiosidade e Diversidade.
(B). Insignificante e Contrastes.
(C). Grandiosidade e Igualdade.
(D). Pequeno Território e Diferenças sociais e naturais.
(E). Vasto Território e nenhuma riqueza.

16. Assinale a opção CORRETA em relação ao conceito de Paisagem.
(A). Paisagem representa o que ouvimos de um determinado lugar.
(B). Paisagem é uma fotografia de um lugar só com características naturais.
(C). Paisagem é o que vemos e observamos de um lugar.
(D). Paisagem geográfica é apenas um quadro bonito de um lugar.
(E). Paisagem representa apenas os aspectos sociais e humanizados de um determinado lugar.

17 São elevações que apresentam grandes desníveis, vales profundos e cumes muito altos e altitudes, a partir de 300 metros. A seqüência destes acidentes geográficos chama-se cordilheira.
O texto acima está se referindo a algumas das características de:
( A) Montanhas
( B) Planaltos
( C) Planícies
( D) Depressões

18. É uma forma de relevo constituída por uma superfície elevada, com cume mais ou menos nivelado (planificado), geralmente devido à erosão eólica ou pelas águas.
O texto está se referindo a uma das características de:
(A ) Montanhas
( B) Planaltos
( C) Planícies
( D) Depressões

19. São áreas que geralmente estão associadas a processos de sedimentação, isto é, são áreas de deposição de sedimentos.
O texto está se referindo a algumas das características de:
( A) Montanhas Planaltos
( B) Planaltos
(C ) Planícies
( D) Depressões

20. São as formas de relevo de altitudes mais baixas do que aquelas que estão ao seu redor, podendo ser absolutas ou relativas.
O texto está se referindo a algumas das características de:
(A ) Montanhas
( B) Planaltos
(C ) Planícies
(D ) Depressões

21. São as forças que atuam do interior para o exterior da Terra, provocando modificações na superfície terrestre.
O texto está dando a definição de:
(A ) Agentes internos do relevo
( B) Erosão eólica do relevo
( C) Erosão pluvial do relevo
( D) Agentes externos do relevo


22. É a maior bacia hidrográfica localizada totalmente em território brasileiro e a terceira em potencial hidrelétrico do país. Ela abriga a Usina de Tucuruí, no estado do Pará.
O texto se refere a bacia hidrográfica:
( A) Amazônica
( B) do Paraná
(C ) do Tocantins-Araguaia
( D) do Uruguai

AVALIAÇÃO 5 SÉRIE 2011

NOME _____________________________________5ª SÉRIE___ Nº_____
1 – Quando o hemisfério sul está mais inclinado para o Sol, em que estação do ano estamos?
(A ) primavera

( B) verão

(C ) outono

(D ) inverno


2 – As estações do ano, dependem da inclinação do eixo terrestre e do movimento

( A) de rotação

(B ) de translação

(C ) de revolução

(D ) nenhuma das alternativas anteriores.



3 – A Terra está dividida em:

( A) 15 fusos horários

( B) 360 fusos horários

(C ) 24 fusos horários

(D ) 365 fusos horários



4 – O mesmo que Biogeografia

(A ) Geografia Biológica

(B ) Biografia

( C) Geografia Lógica

( D) Geografia Geral



5 – O que aconteceria se a Terra não tivesse o movimento de rotação?

(A ) não haveria a sucessão das estações do ano

(B ) não haveria a sucessão dos dias e das noites

(C ) não haveria o ano bissexto

(D ) não haveria mais diferenças de temperatura



6 – Girando sem parar, a Terra vai expondo à luz do Sol as diversas partes de sua superfície. Quando uma determinada região vai entrando na zona iluminada pelo Sol é:

(A) a noite que cai

( B) o Sol que está se pondo

(C ) o dia que acaba

( D) o dia que nasce.



7 – Todos temos a impressão de que é o Sol que gira ao redor da Terra. Por isso, dizemos que ele “nasce” e “desaparece”. Quando clareia o dia nós vemos o Sol “nascer”:

(A ) a Leste

(B ) a Oeste

( C) ao Norte

( D) ao Sul



8 – Na cidade A são 15 horas. Que horas serão na cidade B, sabendo-se que ela está a dois fusos horários a Oeste de A?

( A) 10 horas

( B) 11 horas

(C ) 13 horas

(D ) 14 horas.



9 – Na cidade A são 7 horas. Que horas serão na cidade B, sabendo-se que a mesma está situada a 30 ° a Leste de A:

(A) 8 horas

(B ) 9 horas

(C ) 10 horas

( D) 12 horas.



10 – De quatro em quatro anos, o ano tem

(A ) 360 dias

( B) 365 dias

(C ) menos dias

(D) 366 dias



11 – A terra gira para Leste logo os fusos horários localizados a Leste do seu terão a hora:

(A ) mais adiantada

(B ) igual

( C) mais atrasada

(D ) subtraída.



12 – A inclinação do eixo imaginário da Terra determina:

(A ) uma distribuição desigual de luz e calor

( B) uma distribuição desigual de calor, mas não de luz

( C) uma desigual de luz, mas não de calor

(D ) uma distribuição igual da luz e do calor.



13 – Para que serve a escala existente nos mapas?

(A ) para indicar e relacionar tudo que o mapa contém

(B ) para indicar que as medidas reais não foram alteradas

( C) para indicar quantas vezes as medidas reais foram reduzidas

(D ) para indicar quantas vezes as medidas reais foram aumentadas.



14 – Os mapas físicos servem para representar:

( A) a quantidade de pessoas que habitam uma região

(B ) os locais onde ocorreram fatos históricos importantes

(C ) a população de uma área

(D ) os elementos da paisagem natural.

15- A expressão “movimento aparente do Sol” refere-se
( A ) ao giro do sol em torno da Terra.
( B ) ao “nascer” do Sol.
( C ) ao “por” do Sol.
( D ) aos movimentos que a Terra realiza ao redor do Sol.
( E ) às trocas de posição do Sol na Abobada celeste.